Quando o vento bate gelado
Lembra do amor do passado
Que um dia foi brisa, refrescou
Quando o vento bate gelado
Não lava a alma, assopra
Resfria a cicatriz que tempo deixou
Quando o vento bate gelado
Traz à tona o momento bacana
Que um dia a maré levou
Quando o vento bate gelado
Só há uma estação do ano
Estática, fria, sem Sol
Quando o vento bate gelado
Não há nada que aqueça o coração
Nem desculpa, nem perdão
Quando o vento bate gelado
Não adianta mais fechar a porta
Invadiu corpo adentro, penetrou
Quando o vento bate gelado
Há somente a esperança
De que um dia o tempo mude.
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Lindo o seu blog!!!
ResponderExcluirE já que o último poema fala sobre o passado, vou te postar um que te mostra a importância do agora. Mas é simples vai....é especialmente para vc.
Um dia por vez
Qualquer que seja o objetivo
que estejamos perseguindo,
não importa o quanto difícil será a escalada.
Temos certeza de que chegaremos lá, dando o melhor de nós, usando um dia por vez.
"Para sempre" é difícil de imaginar,
"o futuro" pode parecer distante;
porém cada novo alvorecer traz uma oportunidade maravilhosa de fazermos o que pudermos naquele dia.
gabi bonze
Desejo que você possa se confortar com um clima mais envolvente, ventos mornos, quentes, novos, que tenha sempre o poder de renovação e que a cada dia possa te tocar de uma maneira única, causando sensações que te traga força e que renove suas esperanças e certezas de que dias melhores virão.
Grandes beijos
Parabéns pelo blog!
Gosto do que você escreve: moderno, jovem, bom humor! Veja meu blog, sou talvez o seu contrário, o que não me impede de sentir bem o que faz: tem muito da realidade, tem a objetividade, segue o vento que sopra na direção do dia, sua poesia não vai à igreja, não comunga nem confessa, é uma espécie de animal natural, como diz o poeta, "adora andar descalça"...
ResponderExcluirhttp://www.poemasinconjuntos.com/